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Placa Mercosul: entenda quando é preciso trocar

19.03.2020
Placa Mercosul: entenda quando é preciso trocar
A placa Mercosul começou a ser obrigatória no território brasileiro desde 31 de janeiro de 2020. Após seis adiamentos, o novo padrão começou a ser exigido conforme estabelece a resolução n° 780, de 26 de junho de 2019, do Conselho Nacional de Trânsito. Por isso, esse texto vai apresentar as mudanças do novo modelo em relação à placa anterior e explicar quais veículos precisam fazer a troca de placas.

Quem precisa trocar a placa antiga pela placa Mercosul?


  • Carros novos, no primeiro emplacamento: todos os veículos novos adquiridos a partir de 01 de fevereiro de 2020 deverão ser emplacados com o novo padrão.
  • Veículos que realizarem a transferência de município/estado: a legislação atual prevê a troca pela placa Mercosul quando o proprietário trocar de estado ou município.
  • Veículos que fizerem a mudança de categoria: para os veículos que precisam mudar a categoria, por exemplo, o carro virar carro de aluguel, oficial ou particular, a troca de placa é obrigatória.
  • Instalação da segunda placa traseira: placas produzidas para ser instaladas em reboques, carretinhas, e afins.
  • Se as placas forem furtadas: no caso de uma placa furtada, a troca também é obrigatória para a do padrão Mercosul.
  • Se as placas forem danificadas: placas quebradas e deterioradas, assim como as placas antigas refletivas que tiverem seu lacre rompido devem fazer a substituição pelo modelo novo.

Conheça o novo padrão da placa Mercosul

A nova placa do Mercosul apresenta quatro letras e três números dispostos de maneira aleatória, o novo modelo é o inverso do adotado antigamente. Esse novo padrão possui o fundo branco. Porém, o que muda neste caso é a cor da combinação alfanumérica, que define a categoria de cada veículo, confira como ficou a classificação:

  • Preta: indica veículos de passeio.
  • Vermelha: veículos comerciais.
  • Azul: veículos oficiais.
  • Verde: veículos em teste.
  • Dourado: automóveis diplomáticos.
  • Prateado: veículos de colecionadores.
Outra novidade nesse padrão é a presença de um QRCode, um código que pode ser lido pela câmera do celular. O código permite que autoridades de trânsito acessem de forma instantânea dados do veículo e do proprietário, facilitando a fiscalização. O cidadão também pode fazer a leitura e ter disponível essas informações, porém precisa realizar um cadastro no site do Departamento Nacional de Trânsito.

O processo para realizar o emplacamento também mudou

Cada estado tem um procedimento, no caso do Detran RS, a indicação para para substituir as placas antigas pelas novas, ou para fazer o primeiro emplacamento está nos passos abaixo:

Passo 1: acesse o site do Detran ou vá até um CRVA (Centro de Registro de Veículos Automotores) para imprimir o boleto (GAD-E) do serviço desejado.
Passo 2: com a GAD-E em mãos, pague-a em um dos bancos conveniados.
Passo 3: entregue os documentos necessários no CRVA e realize a vistoria.
Passo 4: o CRVA conclui o serviço solicitado e emite a autorização para estampagem da placa.
Passo 5: a EPIV (Estampadora de Placas de Identificação Veicular) realiza a estampagem.
Passo 6: o processo foi concluído! Mas lembre-se de certificar-se de sua correta colocação no seu veículo.

As placas devem ser vendidas pelas estampadoras diretamente ao consumidor, sem o intermédio do Detran, como acontecia até então. O Detran é responsável por fazer apenas o registro do veículo e a emissão dos documentos. A partir daí, com o documento em mãos, o proprietário fica responsável por buscar uma estampadora.

Agora tudo ficou mais esclarecido, não é? Mas se você ficou com alguma dúvida, entre em contato com nossos consultores e saiba mais!